sexta-feira, 11 de maio de 2018
Desmatamento no Parque da Cidade para fazer o BRT
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BRT: DESMENTINDO ACM NETO!
Por Walter Takemoto
Complementando o post anterior em que mostro as mentiras que o ACM Neto divulga pelas redes sociais no texto "Desmistificando o BRT", vou mostrar as inverdades que produz para tentar enganar a população.
Diz o ACM Neto:
1. A CIDADE PRECISA SIM DO BRT
RESPOSTA: No texto o ACM Neto diz que o BRT "irá beneficiar os mais pobres, aqueles que diariamente utilizam ônibus convencional na cidade e demandam um transporte de massa de melhor qualidade".
É incrível a falta de vergonha do prefeito.
Segundo a pesquisa de Origem e Destino realizada pelo governo do estado em 2012 e divulgada em 2013, em Salvador 35,3% andavam a pé por não ter como arcar com os custos de locomoção e desses 25% declararam ter sofrido acidente ortopédico por conta das precárias condições das calçadas e ruas.
Após os vários aumentos de passagem nos últimos anos, a projeção é que por volta de 40% da população se locomove a pé.
Se ACM Neto tivesse alguma preocupação com a população pobre da cidade, que tem no transporte coletivo o único meio de locomoção, cumpriria com o que determina a Política Nacional de Mobilidade e a Lei Orgânica do Município, e estabeleceria uma tarifa acessível e que permitisse aos moradores da cidade utilizar ônibus para se locomover.
Mais ainda, cumpriria o que constava na licitação e no contrato de concessão das linhas de ônibus, e obrigaria as empresas a colocarem ônibus novos, com ar condicionado, suspensão a ar, piso rebaixado, criaria as faixas exclusivas, e garantiria aos passageiros um transporte de qualidade.
A única coisa que o ACM Neto faz cumprir do contrato com as empresas é o reajuste da tarifa anual, que a cada reajuste aumenta o número de pessoas que passam a andar a pé.
E o ACM Neto diz que a obra do BRT representará investimento em saneamento básico e melhorias para os moradores da região.
ACM Neto chama de investimento em saneamento básico cortar as árvores, tamponar os rios e construir viadutos e elevado.
O que vai acontecer na região? Ao abrir suas janelas os moradores verão concreto, carros e ônibus circulando. Fumaça e barulho.
E quem mora em Salvador sabe o que aconteceu com o Imbuí após as obras que lá ocorreram. Enchentes.
Diz o Neto: Os viadutos e elevados do BRT são necessários.
Outra mentira deslavada!
No texto o Neto diz que "fosse um VLT ou metrô, modais que seriam mais caros, mais demorados de serem construídos e que causariam um impacto muito maior na cidade do ponto de vista urbano, os viadutos e elevados também seriam necessários".
No post anterior já apresentei os estudos que mostram que a médio e longo prazo o VLT tem um custo muito menor do que o BRT.
ACM Neto viaja para o exterior e provavelmente só se preocupa com compras e não enxerga como as cidades são administradas e como os sistemas de transporte coletivo são articulados e integrados ao desenvolvimento urbano.
O VLT, e se quiser um modal mais barato o VLP, não precisa de vias segregadas, pode transitar nas ruas e avenidas compartilhando espaços com outros veículos, inclusive pode transitar pelo centro histórico, por exemplo.
Lisboa que possui características próximas a cidade de Salvador é um bom exemplo, com metrô, trem, bonde, VLT, ascensores e triciclos circulando pela cidade.
E ACM Neto chama o BRT dele de modal do futuro, com seus viadutos e elevado, que privilegiam mais os carros que o transporte coletivo.
Não só o BRT é ultrapassado, como o projeto (?) do ACM Neto compromete o futuro da cidade.
Em várias cidades do mundo os gestores estão substituindo o BRT pelo VLT, utilizando a infraestrutura existente, como nas cidades de:
Guadalajara, México: VLT de Guadalajara (Sistema de Trem Eléctrico Urbano, ou SITEUR) aberto ao público em 1989, sendo um sistema de 5,3 km e 7 estações construído em 1974 e operado por ônibus elétricos até 1988 (DOBBS; HENRY, 2003);
Dallas, Texas: Dallas Area Rapid Transit (DART) foi operado com um BRT de serviço expresso na linha North Central Expressway (paralela à linha de VLT em construção) que serviu como precursor do VLT de DART, aberto em 2002. No início de 2003, um estudo indicou que a capacidade
do sistema foi triplicada com a implantação do novo sistema sobre trilhos (DOBBS; HENRY, 2003);
Seattle, Washington: A Downtown Seattle Transit Tunnel (DSTT) funcionava basicamente como um BRT que foi implantado para demontrar a necessidade de um sistema sobre trilhos (DOBBS; HENRY, 2003);
Los Angeles, California: O BRT da Wilshire Boulevard MetroRapid, operado pela Los Angeles County Metropolitan Transportation Authority (LACMTA), demonstrou grande absorção de demanda, além desta se apresentar crescente. Isso impulsionou a extensão das linhas férreas da LACMTA no corredor (DOBBS; HENRY, 2003).
Ocorre que em Salvador o ACM Neto ao propor um BRT elevado, com viadutos, com duas pistas para carros e uma para o BRT em cada sentido, inviabiliza que no futuro se possa fazer a transição desse modal ultrapassado para um moderno e que não degrade o espaço urbano. Será um elefante branco!
O que a população de Salvador precisa é de um sistema de transporte coletivo integrado, com tarifa acessível, com ônibus novos, que circulem em faixas exclusivas, ou seja, que ACM Neto cumpra o que prometeu na licitação.
Em outro post continuo a desmentir o ACM Neto!
Complementando o post anterior em que mostro as mentiras que o ACM Neto divulga pelas redes sociais no texto "Desmistificando o BRT", vou mostrar as inverdades que produz para tentar enganar a população.
Diz o ACM Neto:
1. A CIDADE PRECISA SIM DO BRT
RESPOSTA: No texto o ACM Neto diz que o BRT "irá beneficiar os mais pobres, aqueles que diariamente utilizam ônibus convencional na cidade e demandam um transporte de massa de melhor qualidade".
É incrível a falta de vergonha do prefeito.
Segundo a pesquisa de Origem e Destino realizada pelo governo do estado em 2012 e divulgada em 2013, em Salvador 35,3% andavam a pé por não ter como arcar com os custos de locomoção e desses 25% declararam ter sofrido acidente ortopédico por conta das precárias condições das calçadas e ruas.
Após os vários aumentos de passagem nos últimos anos, a projeção é que por volta de 40% da população se locomove a pé.
Se ACM Neto tivesse alguma preocupação com a população pobre da cidade, que tem no transporte coletivo o único meio de locomoção, cumpriria com o que determina a Política Nacional de Mobilidade e a Lei Orgânica do Município, e estabeleceria uma tarifa acessível e que permitisse aos moradores da cidade utilizar ônibus para se locomover.
Mais ainda, cumpriria o que constava na licitação e no contrato de concessão das linhas de ônibus, e obrigaria as empresas a colocarem ônibus novos, com ar condicionado, suspensão a ar, piso rebaixado, criaria as faixas exclusivas, e garantiria aos passageiros um transporte de qualidade.
A única coisa que o ACM Neto faz cumprir do contrato com as empresas é o reajuste da tarifa anual, que a cada reajuste aumenta o número de pessoas que passam a andar a pé.
E o ACM Neto diz que a obra do BRT representará investimento em saneamento básico e melhorias para os moradores da região.
ACM Neto chama de investimento em saneamento básico cortar as árvores, tamponar os rios e construir viadutos e elevado.
O que vai acontecer na região? Ao abrir suas janelas os moradores verão concreto, carros e ônibus circulando. Fumaça e barulho.
E quem mora em Salvador sabe o que aconteceu com o Imbuí após as obras que lá ocorreram. Enchentes.
Diz o Neto: Os viadutos e elevados do BRT são necessários.
Outra mentira deslavada!
No texto o Neto diz que "fosse um VLT ou metrô, modais que seriam mais caros, mais demorados de serem construídos e que causariam um impacto muito maior na cidade do ponto de vista urbano, os viadutos e elevados também seriam necessários".
No post anterior já apresentei os estudos que mostram que a médio e longo prazo o VLT tem um custo muito menor do que o BRT.
ACM Neto viaja para o exterior e provavelmente só se preocupa com compras e não enxerga como as cidades são administradas e como os sistemas de transporte coletivo são articulados e integrados ao desenvolvimento urbano.
O VLT, e se quiser um modal mais barato o VLP, não precisa de vias segregadas, pode transitar nas ruas e avenidas compartilhando espaços com outros veículos, inclusive pode transitar pelo centro histórico, por exemplo.
Lisboa que possui características próximas a cidade de Salvador é um bom exemplo, com metrô, trem, bonde, VLT, ascensores e triciclos circulando pela cidade.
E ACM Neto chama o BRT dele de modal do futuro, com seus viadutos e elevado, que privilegiam mais os carros que o transporte coletivo.
Não só o BRT é ultrapassado, como o projeto (?) do ACM Neto compromete o futuro da cidade.
Em várias cidades do mundo os gestores estão substituindo o BRT pelo VLT, utilizando a infraestrutura existente, como nas cidades de:
Guadalajara, México: VLT de Guadalajara (Sistema de Trem Eléctrico Urbano, ou SITEUR) aberto ao público em 1989, sendo um sistema de 5,3 km e 7 estações construído em 1974 e operado por ônibus elétricos até 1988 (DOBBS; HENRY, 2003);
Dallas, Texas: Dallas Area Rapid Transit (DART) foi operado com um BRT de serviço expresso na linha North Central Expressway (paralela à linha de VLT em construção) que serviu como precursor do VLT de DART, aberto em 2002. No início de 2003, um estudo indicou que a capacidade
do sistema foi triplicada com a implantação do novo sistema sobre trilhos (DOBBS; HENRY, 2003);
Seattle, Washington: A Downtown Seattle Transit Tunnel (DSTT) funcionava basicamente como um BRT que foi implantado para demontrar a necessidade de um sistema sobre trilhos (DOBBS; HENRY, 2003);
Los Angeles, California: O BRT da Wilshire Boulevard MetroRapid, operado pela Los Angeles County Metropolitan Transportation Authority (LACMTA), demonstrou grande absorção de demanda, além desta se apresentar crescente. Isso impulsionou a extensão das linhas férreas da LACMTA no corredor (DOBBS; HENRY, 2003).
Ocorre que em Salvador o ACM Neto ao propor um BRT elevado, com viadutos, com duas pistas para carros e uma para o BRT em cada sentido, inviabiliza que no futuro se possa fazer a transição desse modal ultrapassado para um moderno e que não degrade o espaço urbano. Será um elefante branco!
O que a população de Salvador precisa é de um sistema de transporte coletivo integrado, com tarifa acessível, com ônibus novos, que circulem em faixas exclusivas, ou seja, que ACM Neto cumpra o que prometeu na licitação.
Em outro post continuo a desmentir o ACM Neto!
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quinta-feira, 10 de maio de 2018
Estudantes
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Victor Fasano dá puxão de orelha em acm neto contra o BRT
A atriz Luana Piovani, o ator Erico
Brás, Victor Fasano, o cantor Caetano Veloso e o marido de Ivete
Sangalo, o nutricionista Daniel Candy, se posicionaram contra ao BRT de
Salvador e, fizeram críticas ao prefeito ACM Neto, o marcando nas
publicações no Instagram.
As postagens pedem que Neto poupe as
mais de 500 árvores que serão cortadas, além de citar que o projeto pode
ser realizado de outra maneira. “São tantos acontecimentos, alheio as
nossas vidas, que nos causam transtornos e que nos fazem agir, que as
vezes canso. E essa agora né? Alô @acmnetooficial tenha respeito a sua
cidade, a Mãe Natureza. Mude o BRT de lugar”, escreveu Luana Piovani. O
ator Erico Brás chegou a gravar um vídeo sobre o assunto, convocando
moradores da capital para um protesto que aconteceu no último domingo
(06). “A população não quer mais esse tipo de obra, prefeito! Ouça o que
os especialistas e cidadãos conscientes de Salvador têm tentado lhe
dizer”, escreveu.
O cantor Caetano chegou a citar sobre um
progresso duvidoso para a cidade. “Não se pode aceitar que se cortem
árvores centenárias e que se danifique a paisagem urbana de Salvador,
por uma opção de progresso duvidoso”, disse em vídeo. O
nutricionista Daniel Candy, marido de Ivete, fez uma publicação com ‘
sete motivos para não querermos o BRT’. ”Existem opções mais baratas,
com menos impactos ambientais e urbanísticos para melhorar o transporte
coletivo”, escreveu no Instagram.
http://varelanoticias.com.br/famosos-se-manifestam-contra-brt-e-criticam-acm-neto-nas-redes-sociais/
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Caetano Veloso dá puxão de orelha em acm neto
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O BRT DO ACM NETO
RESPOSTA AO PREFEITO
Por Walter Takemoto
Nas últimas semanas tem ocorrido manifestações em Salvador contra o BRT que o prefeito pretende impor à cidade. E várias entidades que se dedicam a pensar a cidade para todos, como o IAB, CAU, acadêmicos e artistas estão se manifestando contra esse projeto que irá representar um atentado contra a paisagem urbana, destruindo mais de 500 árvores, tamponar rios e erguer sobre duas avenidas um elevado de concreto, que irá privilegiar automóveis sob pretexto de de vias exclusivas para o BRT.
Além de utilizar os meios de comunicação, ACM Neto também divulga inverdades por meio das redes sociais.
O último de seus textos tem o nome de "Desmistificando o projeto do BRT".
Vamos responder suas afirmações inverídicas:
1. O BRT NÃO É IGUAL AO ÔNIBUS COMUM
Resposta: No próprio texto do Neto diz que "o BRT é um ônibus articulado de 23 metros". Ora, então é um ônibus, com motor a combustível fóssil, pneus e a diferença é que é articulado! Não deixa de ser um ônibus que irá poluir o ar, provocar poluição sonora.
Diz o Neto que o BRT terá ar condicionado, portas largas, piso rebaixado, com mais conforto e segurança.
Ora, tudo isso o Neto prometeu na licitação das linhas de ônibus e está no contrato que assinou com as empresas, e nada disso cumpriu.
Se ao invés de gastar mais de R$ 800 milhões com o BRT o Neto fizesse o que prometeu na licitação das linhas, de ter ônibus novos, com ar condicionado, suspensão a ar, piso rebaixado e implantar na cidade corredores exclusivos para os ônibus, a população teria transporte de qualidade e com eficiência e eficácia.
Acontece que Neto promete mas não cumpre.
2. O BRT NÃO É UM SISTEMA DE TRANSPORTE ULTRAPASSADO
RESPOSTA: Jaime Lerner, o premiado prefeito de Curitiba que implantou o BRT, considera que já não é mais o modal do futuro como dizia décadas atrás. Tanto que semanas atrás apresentou para a cidade de São Paulo um projeto de VLP, ou veículo leve sobre pneus, que é o VLT sem trilhos.
O BRT de Bogotá, outra cidade que tinha nesse modal um modelo de sucesso, atualmente já apresenta saturação, perda de qualidade e aumento no tempo das viagens, sendo que quase sempre duas estações após a estação inicial já tem lotação completa.
O BRT do Rio de Janeiro aumenta o tempo de viagem constantemente diante dos problemas com a deteriorização das pistas de tráfego.
Diz o Neto que o BRT leva várias vantagens sobre o VLT por ser mais barato, mais rápida a implantação e mais fácil de ser operado.
Mentira!
Vamos comparar o custo do VLT com o do BRT:
Em relação a capacidade de transporte:
- VLT = 575 passageiros
- BRT = 163 passageiros
- VLT equivale a 3,5 BRT´s
Em relação a durabilidade:
- VLT = 30 anos (mínimo)
- BRT = 7,5 anos (média)
Portanto, a mesma frota de VLT equivale a 4 frotas de BRT´s.
Custo da frota:
- Considerando a mesma frota para 20 km e uma capacidade de transporte de 11.500 passageiros durante 30 anos:
- VLT – custo de 20 veículos de 40 metros: US$ 87 milhões - -- BRT – serão necessários 70,5 veículos para a mesma capacidade durante 7,5 anos. Para o período de 30 anos serão necessários 282 BRT´s. = 282 x 0,6 = US$ 174,84 milhões.
Vantagens operacionais e qualidade:
Condutores:
- VLT = 20 condutores (máximo) – 1 por veículo
- BRT = 70.5 condutores – 1 por veículo
Manutenção da frota:
- A área de garagem para BRT tem custo superior em relação ao VLT.
Operação:
- Nas horas de pico os VLTs poderão ser acoplados com mais unidades, aumentando a capacidade horária de transporte, reduzindo o número de condutores. Os BRTs não permitem o acoplamento.
- O sistema de sinalização do VLT permitirá uma circulação totalmente segura.
- A velocidade comercial do VLT será superior tendo em vista a segurança de circulação e menor tempo nas paradas (15% em comparação com os 30% do sistema BRT).
Conforto:
- O sistema VLT viaja sobre trilhos e o BRT sobre via normal e, portanto, as viagens no sistema VLT são mais confortáveis e o sistema automático de aceleração e frenagem evita os solavancos.
Esse estudo comparativo foi realizado pela TTrans, considerando um fluxo de 300.000 passageiros/dia e uma via de 20 km, e com base em cidades que possuem esses modais em operação.
As outras questões apresentadas pelo ACM Neto vou responder em outros posts para não alongar demais o texto.
Mas Neto mente descaradamente!
Por Walter Takemoto
Nas últimas semanas tem ocorrido manifestações em Salvador contra o BRT que o prefeito pretende impor à cidade. E várias entidades que se dedicam a pensar a cidade para todos, como o IAB, CAU, acadêmicos e artistas estão se manifestando contra esse projeto que irá representar um atentado contra a paisagem urbana, destruindo mais de 500 árvores, tamponar rios e erguer sobre duas avenidas um elevado de concreto, que irá privilegiar automóveis sob pretexto de de vias exclusivas para o BRT.
Além de utilizar os meios de comunicação, ACM Neto também divulga inverdades por meio das redes sociais.
O último de seus textos tem o nome de "Desmistificando o projeto do BRT".
Vamos responder suas afirmações inverídicas:
1. O BRT NÃO É IGUAL AO ÔNIBUS COMUM
Resposta: No próprio texto do Neto diz que "o BRT é um ônibus articulado de 23 metros". Ora, então é um ônibus, com motor a combustível fóssil, pneus e a diferença é que é articulado! Não deixa de ser um ônibus que irá poluir o ar, provocar poluição sonora.
Diz o Neto que o BRT terá ar condicionado, portas largas, piso rebaixado, com mais conforto e segurança.
Ora, tudo isso o Neto prometeu na licitação das linhas de ônibus e está no contrato que assinou com as empresas, e nada disso cumpriu.
Se ao invés de gastar mais de R$ 800 milhões com o BRT o Neto fizesse o que prometeu na licitação das linhas, de ter ônibus novos, com ar condicionado, suspensão a ar, piso rebaixado e implantar na cidade corredores exclusivos para os ônibus, a população teria transporte de qualidade e com eficiência e eficácia.
Acontece que Neto promete mas não cumpre.
2. O BRT NÃO É UM SISTEMA DE TRANSPORTE ULTRAPASSADO
RESPOSTA: Jaime Lerner, o premiado prefeito de Curitiba que implantou o BRT, considera que já não é mais o modal do futuro como dizia décadas atrás. Tanto que semanas atrás apresentou para a cidade de São Paulo um projeto de VLP, ou veículo leve sobre pneus, que é o VLT sem trilhos.
O BRT de Bogotá, outra cidade que tinha nesse modal um modelo de sucesso, atualmente já apresenta saturação, perda de qualidade e aumento no tempo das viagens, sendo que quase sempre duas estações após a estação inicial já tem lotação completa.
O BRT do Rio de Janeiro aumenta o tempo de viagem constantemente diante dos problemas com a deteriorização das pistas de tráfego.
Diz o Neto que o BRT leva várias vantagens sobre o VLT por ser mais barato, mais rápida a implantação e mais fácil de ser operado.
Mentira!
Vamos comparar o custo do VLT com o do BRT:
Em relação a capacidade de transporte:
- VLT = 575 passageiros
- BRT = 163 passageiros
- VLT equivale a 3,5 BRT´s
Em relação a durabilidade:
- VLT = 30 anos (mínimo)
- BRT = 7,5 anos (média)
Portanto, a mesma frota de VLT equivale a 4 frotas de BRT´s.
Custo da frota:
- Considerando a mesma frota para 20 km e uma capacidade de transporte de 11.500 passageiros durante 30 anos:
- VLT – custo de 20 veículos de 40 metros: US$ 87 milhões - -- BRT – serão necessários 70,5 veículos para a mesma capacidade durante 7,5 anos. Para o período de 30 anos serão necessários 282 BRT´s. = 282 x 0,6 = US$ 174,84 milhões.
Vantagens operacionais e qualidade:
Condutores:
- VLT = 20 condutores (máximo) – 1 por veículo
- BRT = 70.5 condutores – 1 por veículo
Manutenção da frota:
- A área de garagem para BRT tem custo superior em relação ao VLT.
Operação:
- Nas horas de pico os VLTs poderão ser acoplados com mais unidades, aumentando a capacidade horária de transporte, reduzindo o número de condutores. Os BRTs não permitem o acoplamento.
- O sistema de sinalização do VLT permitirá uma circulação totalmente segura.
- A velocidade comercial do VLT será superior tendo em vista a segurança de circulação e menor tempo nas paradas (15% em comparação com os 30% do sistema BRT).
Conforto:
- O sistema VLT viaja sobre trilhos e o BRT sobre via normal e, portanto, as viagens no sistema VLT são mais confortáveis e o sistema automático de aceleração e frenagem evita os solavancos.
Esse estudo comparativo foi realizado pela TTrans, considerando um fluxo de 300.000 passageiros/dia e uma via de 20 km, e com base em cidades que possuem esses modais em operação.
As outras questões apresentadas pelo ACM Neto vou responder em outros posts para não alongar demais o texto.
Mas Neto mente descaradamente!
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terça-feira, 8 de maio de 2018
A natureza que te pariu
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Movimento popular por trilhos
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segunda-feira, 7 de maio de 2018
Oxente
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Não entendi
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Não tenho carro
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22:44
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O BRT SALVADOR sem os R$ 55 milhões do marketing da Prefeitura de Salvador
Quem vai querer ser vizinho de um monte de viaduto, com muito barulho, poluição e engarrafamento?
Vai sobrar imóvel vazio no Candeal e em Cidade Jardim.
Construir viadutos para carros? Quanto o viaduto terminar no Shopping da Bahia encontrará o engarrafamento, resultado: o engarrafamento seguirá sobre o viaduto e embaixo dele. Pense nisso!!!
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00:07
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domingo, 6 de maio de 2018
Primeiro o capital
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Movimento popular por trilhos
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09:09
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Mãe Natureza
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quarta-feira, 2 de maio de 2018
Ex-prefeito conta por que Londrina desistiu de BRT e alerta ACM Neto
Salvador vive uma grande polêmica desde o anúncio da implantação do BRT (Bus Rapid Transit) pelo prefeito ACM Neto (DEM). Isso porque além de ser um projeto caro, orçado em mais de R$ 800 milhões, cerca de 500 árvores terão que ser derrubadas.
Em 2015, Londrina, segunda maior cidade do Paraná, viveu um drama semelhante. Na época, o então prefeito, Alexandre Kireeff, decidiu cancelar o projeto de BRT para instalar o chamado BHLS (Bus With High Level of Service), já utilizado em alguns países da Europa.
Alexandre contou ao bahia.ba o que o fez pensar em um novo modelo para melhorar a mobilidade de Londrina. Na época, ele contou com o auxílio gratuito da ONG WRI, criada pelo ex-prefeito de Nova York, o bilionário Michael Bloomberg.
Segundo ele, para ser implantado o BRT, Londrina precisaria passar por obras profundas, o que poderia acabar encarecendo o projeto e, consequentemente, ocasionando o aumento da passagem de ônibus.
O BHLS de Londrina deve ficar pronto em 2019, de acordo com o ex-prefeito, mas atualmente já existem algumas vias exclusivas e 200 pontos já foram implantados. Os viadutos previstos inicialmente já estão em fase de licitação.
“O novo sistema também tem vias exclusivas, mas necessita de muito menos investimento e não tem chance de encarecer a tarifa”, explicou. “Os ônibus que já estão circulando são veículos com ar condicionado, automáticos, com motorização traseira, WI-FI, suspensão a ar, ou seja, um veículo muito mais confortável”.
Questionado sobre se tem alguma recomendação ao prefeito ACM Neto, pressionado a repensar o projeto, Alexandre Kireeff sugeriu cautela.
“Ele tem que ser cauteloso, procurar outras alternativas. Evidente que a realidade de Salvador não é a mesma de Londrina, mas essa busca pela otimização no uso de recursos públicos, de mobilidade, pode ser algo a ser considerado. Nós encontramos nesta ONG, uma ajuda muito grande, inclusive de graça. Não houve custo a consultoria”, completou.
Fonte: http://bahia.ba/politica/ex-prefeito-conta-por-que-londrina-desistiu-de-brt-e-alerta-acm-neto/
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