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sexta-feira, 29 de julho de 2011

A máfia das operadoras ferroviárias do Brasil destruíram premeditadamente nosso patrimônio



Diante da eminente crise do transporte brasileiro, avaliamos que o País que cresceu do nada para se tornar um gigante na América latina, deve isto à ferrovia! Não fosse a ferrovia ter tirado o Brasil do lombo das mulas, e dos carros de bois, não teríamos chegado tão rapidamente onde chegamos atualmente e poderíamos ter ido mais além... Não fosse também pelo desprezo dado à mesma ferrovia que escreveu a história deste País a partir da década de 50 hoje seríamos um Brasil sobre trilhos, muito mais eficiente, muito mais barato e muito mais humano para servir a sociedade como um todo.
O governo recentemente balbuciou qualquer coisa sobre 16 trens regionais que poderiam voltar a ativa, mas o descrédito tomou conta da população que não acredita de forma alguma nesta possibilidade. O que fez este desestímulo crescer dentro do cidadão foi ver durantes décadas, sua tão querida ferrovia ser maltratada, roubada, pilhada por marginais, destruída diante mesmo dos seus olhos!
As empresas tidas “ferroviárias”, aquelas concessionárias que assumiram a RFFSA descumpriram descaradamente e sem o mínimo pudor, uma cláusula nos contratos de privatização, a partir de 1996, das malhas que pertenceram à Rede Ferroviária Federal S/A, uma cláusula que obriga a criação de linha de passageiros. Houve gritos por parte de um grupo de prefeitos do Sul do Estado do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, esse assunto já foi tratado aqui e vários outros meios de comunicação. No início as pessoas aceitaram passivamente porque ignoravam esta cláusula e tudo foi passando despercebido, mas o conhecimento de tal "cláusula", fez acordar a revolta em todo aquele que ama a ferrovia e sabe do seu real valor, tanto para o povo como para o País.
Esta "cláusula", senhores só foi revelada por que alguém escarafunchou em meio aos papéis e este artigo foi encontrado nos contratos de concessão. As Operadoras de uma forma geral descumpriram o contrato impunemente, sendo que o nós cidadãos somos obrigados a honrar nossos contratos ao pé da letra para não termos nossos nomes lançadas na lama. Não temos o direito de errar, não temos o direito e mudar uma vírgula que seja de qualquer contrato que seja! Então as perguntas que não querem calar são...
Porque até os trens sucateados pelo descomprometimento com o contrato de concessão e pagos com o nosso dinheiro, não foram ainda recuperados?
Porque as operadoras ainda não foram obrigadas de verdade pelo governo federal a cumprirem o seu contrato mesmo que tardiamente, evitando que mais dinheiro seja jogado no lixo?
Porque não se cobram os 2 bilhões de multas que deixaram de cobrar das irregularidades cometidas pelas tais operadoras e com eles possa se dar inicio a recuperação da ferrovia ultrajada?
Porque não entregamos as ferrovias de passageiros para quem quer realmente investir neste modal que é urgente e imprescindível para o crescimento do País de agora em diante?
Senhores, insistir no erro é uma tolice! Sabemos que o que falta é vontade de fazer... Fora a pressão da Máfia dos transportes rodoviários que nunca foi tão forte!
Com isto aprendemos que quando um governante não o quer não o faz, mesmo que tudo indique que seja possível ou viável! É uma questão de bom senso ou de pressão do meio, digo: da máfia dos contrários!

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