O prefeito de Salvador João Henrique Carneiro reconheceu ao jornal Bahia Notícias a sua incapacidade administrativa ao não dispor de um prazo para a entrega do Metrô de Salvador. Mas, inconcebível mesmo é a desculpa que dá: "a cultura local não está acostumada à obra pioneira, que foi uma quebra de paradigmas" e, pior que isso, é querer nos manter no atraso por toda a vida ao defender o corredor de ônibus para a av. Paralela: "O BRT se origina de uma cultura predominante, está dentro de uma cultura existente".
João Henrique demonstra a intenção clara, explícita e inequívoca em querer manter a cidade de Salvador no atraso em que está quanto à mobilidade urbana ao dizer que a construção do Metrô é uma “obra pioneira e quebra de paradigmas” e, ao mesmo tempo, defender o corredor de ônibus, que alguns chamam de BRT, ao invés de apoiar o transporte sobre trilhos (Metrô ou VLT) na av. Paralela.
Demonstra desinformação por desconhecer o estudo sobre mobilidade urbana realizado pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada) que conclui:
“Investimentos em metrô, VLT – veículo leve sobre trilhos – e trem, que integram e comportam mais pessoas, são mais rápidos e poluem menos, podem ser soluções de melhor qualidade, se não for possível reduzir o contingente e a concentração populacional das metrópoles aferida hoje. Essas alternativas, aliadas ao incentivo do governo para promover novas modalidades de transporte, em substituição aos automóveis e ônibus, diminuiriam o fluxo de veículos, os atrasos, o desconforto da população e a emissão de gases poluentes na atmosfera, beneficiando a saúde pública.”
Mas João Henrique não possui somente defeitos, também tem suas qualidades. Uma delas é a humildade ao reconhecer a sua incompetência administrativa quando diz: "imagine que seis quilômetros de metrô levaram onze anos para ficar(em) prontos”. Ora, sr. prefeito, estes seis quilômetros ainda não estão prontos e dos onze anos mais da metade, seis anos e cinco meses, são de sua responsabilidade.
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O BRT é a solução...
ResponderExcluirO valor do VLT gira em torno dos 2 bilhões de reais e sem prazo definido para entrega, pois não depende só da prefeitura, tem os orgãos ambientais, fiscais, "chatáis"...
Algém aí lembra que a idéia do Metrô foi de Antônio Imbassahy?
Alguém lembra que ele(Imbassahy) emtregou a obra em 2006 com apenas 30% de construção...
Então não vamos colocar a culpa só em João.
KKKKKKKKKKkkkk mais um brincalhão na área.Sr Anônimo,falar baboseiras escondido atrás do anonimato e típico de pessoas que tem medo de expor seu nome ao RIDÍCULO,PERDEU UMA BOA OPORTUNIDADE DE FICAR CALADO E CONTINUAR SEM SER NOTADO.Obs. a prefeitura não tem nem dinheiro para implantar e nem capacidade para gerir sequer uma linha de Vans clandestinas na Paralela,quanto mais....
ResponderExcluirPara o indelicado Pregopontocom@Tudo,
ResponderExcluirSe alguém que discorda de suas idéias você classifica como "bricalhão", então você não deveria postar nada em redes sociais porque vai ficar nervosinho...
Eu so postei como Anônimo pq não conseguir aqui no blog, selecionar perfil. Agora, eu bem que poderia me identificar, mas só para ver você mais nervosinho vou permanecer anônimo e te provocar mais um pouco, porque tenho argumentos sufucientes para debater em alto nível, mas se você for um dos que não teve vez na gestão de João Henrique o problema vira pessoal e por mais que eu argumente não te convencerei.
A propsta do blog é saber dos soteropolitanos qual a sua preferência pelo novo modal de transporte para ja ser aproveitado pra COPA e eu expus minha opinião, se você tem a sua é problema seu, não sou obrigado a concordar com qualquer que seja.
Sem mais
Pessoal,
ResponderExcluirAcho que os governantes não estão muito interessados em melhorar o transito para a Copa, principalmente porque deveremos ter no máximo uns 3 joguinhos aqui na nossa Arena !! kkk.
Como disse nosso amigo, a quantidade de gente que vem para o carnaval é bem maior do que se espera para a Copa, e mesmo assim tudo funciona. (Aeroporto, Hotéis, Transporte e outras coisitas mais). Então acho que deve haver algum interesse de empresários de empresas de transporte para que a solução do BRT se concretize.
Pelo que vejo de obras em SSA, o projeto vai ser alargar em mais uma faixa na paralela, colocar aqueles gelinhos luminosos e falar que é via exclusiva de ônibus.
Vi uma reportagem da proposta da Construtora Queiroz Galvão falando do monotrilho suspenso, no que ela informa que entrega no prazo e que as obras não iriam interferir a continuidade do transito caótico de SSA.
A revista Vilas Magazine (www.vilasmagazine.com.br) tem uns vídeos de mobilidade usando o VLT.
Pessoal, não vamos deixar o BRT vencer, já que o sistema é antigo, poluente e não vai resolver nossos problemas de mobilidade.
Samuel
Amigos,
ResponderExcluirCopa é pirotecnia, é farra com dinheiro público para "inglês ver". Precisamos pensar no depois. Transporte sobre trilhos é sempre mais caro para implantar, mas trata-se de um investimento que se paga com o tempo, e fica por décadas. Precisamos olhar para o futuro. O caótico trânsito de São Paulo chegou a esse ponto, bem como os níveis de poluição, por conta de decisões erradas no passado, quando substituíram os trilhos dos bondes (versões antigas do VLT) pelos ônibus (hoje modernizados e chamados de BRT). Olhem para o futuro e dane-se a Copa.
Abraço
Achei um absurdo essa declaração do nosso prefeito. Justificar a implementação de um meio de transporte público defasado e problemático a cultura do soteropolitano. Desculpa Sr Prefeito, mas ao meu ver, quem mora nessa cidade merece o melhor, bem estar social, qualidade de vida e o cuidado continuo com o meio ambiente que nos cerca. Essa é a nossa cultura. Declaração mais que infeliz, vergonhosa. Parece alguém sem coragem, culhões, pra fazer o certo.
ResponderExcluirTambém temos direito de usufruir de transporte público de qualidade, pontual e confortável. Esse pensamento de que esse direito não nos pertence é pura burrice. A correta fiscalização e rigor do bom uso dos recursos, o que não foi feito na implementação do metrô, também tem que ser uma bandeira.