O VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) é um meio de transporte de alta capacidade, bem sucedido em vários locais do mundo, comporta mais passageiros, é menos poluente e mais duradouro, além de ter uma velocidade média de 70km/h contra 30km/h do BRT (Ônibus em faixas exclusivas). O chamado “bonde moderno”, na opinião do senador Walter Pinheiro, seria uma herança positiva para a Salvador do pós-copa.
“Não é um projeto para quatro anos e sim para 40. Salvador tem que ter um sistema de transporte de qualidade que estimule a quem tem carro deixá-lo em casa quando necessário. Diferentemente até do que alguns setores da imprensa baiana têm dito, o VLT é gerador de empregos e não substituirá os ônibus, que continuarão a alimentar o sistema central e farão a integração entre os modais. O importante é que o governo do Estado abriu o debate de forma conclusiva. Isso é que é não filosofar. A copa tem que ser uma janela de oportunidades, para que a mobilidade urbana da cidade seja um legado, até porque, as seleções não vão pegar nem BRT, nem VLT, nem metrô. O povo é que precisa de um sistema de transporte eficiente que atenda a 600 mil soteropolitanos. Se a PMI chegar à conclusão de que o modal deve ser o BRT, paciência. O importante é que, a partir disso, a gente terá a solução mais adequada, para não parecer que tem que ser a birra de um ou o desejo do outro”, avaliou Pinheiro.
A principal referência do BRT é a sua utilização em Bogotá, na Colômbia, onde esse sistema já encontra-se saturado e o metrô já começa a ser pensado como solução, enquanto o VLT tem experiências exitosas em Paris e Barcelona e até no Nordeste do Brasil, em cidades como Fortaleza e Recife.
Referência: Bahia Notícias
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